Platycercus eximius
Quando morrer quero que me façam uma autópsia, gosto da ideia de mexerem no meu corpo depois de morto e de se ficar com uma boa ideia do que morri.
white light white light
Os cortes que não doem e os pontos que nunca vão cicatrizar. Depois de aturado estudo chego á conclusão que este individuo morreu por ter fodido de pé de forma continuada ao longo da sua vida. Foder de pé provoca micro-rupturas em determinados que levam á falencia se o comportamento de risco for cometido de forma repetida e ao longo de muitos anos. white light.
white light! Gostava que o meu cadaver fosse deixado à superficie a apodrecer, ao sol, à chuva, comido pelos cães vadios, claro que o sonho das cinzas no mar no meu caso era o meu corpo ser deixado no Tejo internacional e a carne ser comida pelos abutes e depois os quebra-ossos fazerem o resto do trabalho. Isto já estou a sonhar. Mas eu tenho fé no impossivel.
White light white light
Foder de pé ou por ter bebido água com radiação durante quase toda a vida, porque a vida já foi em Africa, cá as minas de uranio continuam a contaminar e nós a beber é a vida.
White light white light
Foder de pé ou por ser atropelado numa passadeira elevada para financiar a camara.
WHITE LIGHT!
posted by dmns at 14:50
3 Comments:
lindo. é lindo sonhar
É lindo, é.
Deves saber isto, mas nunca é demais:
- o GAnges passa pelo lado de trás daquela obra de monumental equilibrio, clareza e brilho que é o Taj Mahal, e que dizem ser dedicada a um grande amor. Sinceramente, não acredito que nenhum homem ame uma mulher a ponto de lhe dedicar uma coisa assim. O amor entre os homens e as mulheres é uma questão de tostões,coisa mais pequena. Já o amor entre um homem e um homem é mais sério e acrededito que os calores da paixão possam...
Bem, mas onde é que eu ia?
Ao lado do Taj Mahakl, qdo lá estive, fora do recito, existia um lugar onde os cadáveres eram embrulhados em lençóis brancos e atirados ao rio. Não sei se tinham sido queimados antes, e o ue embrulhavam eram o resto do cadáver não consumido, se embrulhavam o cadáver inteirinho para poupar lenha, porque é um combustível caro naquela zona. A verdade é que da varanda de trás do Taj Mahak os turistas vêem boiar estranhos pacotes brancos com forma de charuto, sob os quais escoaçam ou pousam abutres. Alguns desses pacotes brancos também vão ficando pelas margens, rodeados de cães esfomeados, que andam por ali aos milhares. Inocente, como sou, perguntei ao guia, o que era aquilo, aqueles pacotes brancos. Oferendas a deuses? Ele explicou-me o que te estou a contar. Os cadáveres são todos comidos antes de chegar ao delta. Por animais diversos. Meteu-me um bocado de nojo, mas na verdade, acho justo quem come tanto animal acabe comido por eles.
Em Bombaim também estivémos próximos das torres dos Parsi, onde colocam os seus mortos até serem completamente devorados pelas aves. Acho que não é um espectáculo muito aconselhado. E os Parsi não comem nem amtam animais. Mas é interessante.
Não sabia mas gostei, parece-me bem. Não tem nenhuma relação com o facto de comer ou matar animais, gostava de morrer sem palhaçadas, de ser útil, não sei.
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