"O mundo era tão recente que muitas coisas ainda não tinham nome e para as mencionar era preciso apontar com o dedo."
10.5.06
Callocephalon fimbriatum
Hoje apetecia-me matar. Espancar até a morte. Ficar todo sujo de sangue e de merda. Sentir a excitação aos arranques sem perder o controlo, sem perder nada.
Pois, eu já cá tinha vindo ler isto e não comentei. Pois, o que eu acho, na verdade, é que não havia necessidade. E depois coloca-se-me outra dúvida: se somos animais racionais porque controlamos os impulsos animais, em que tipo de animais nos transformamos quando, não só cedemos, sabe-se lá porquê, aos tais impulsos animais básicos, como os fazemos acompanhar de, digamos, escatologias diversas, acessórias? Mas é só uma pergunta inofensiva, sem nada atrás.
"No meu autoretrato tento representar o idiota que passa a vida em frente do espelho a imaginar-se um mito impessoal da arte de viver. Nesta minha diletância abusiva tento encontrar a melhor solução para o cadáver que arrasto no cérebro."
António S. Oliveira
2 Comments:
friamente como quem beija uma puta!
Pois, eu já cá tinha vindo ler isto e não comentei.
Pois, o que eu acho, na verdade, é que não havia necessidade. E depois coloca-se-me outra dúvida: se somos animais racionais porque controlamos os impulsos animais, em que tipo de animais nos transformamos quando, não só cedemos, sabe-se lá porquê, aos tais impulsos animais básicos, como os fazemos acompanhar de, digamos, escatologias diversas, acessórias?
Mas é só uma pergunta inofensiva, sem nada atrás.
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